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Queda nos termômetros chama atenção para aumento de doenças respiratórias

O infectologista e epidemiologista, Carlos Starling, detalha os casos mais frequentes, sintomas, formas de tratamento e prevenção

20/06/2024 às 18h12
Por: Jornal Classivale
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Imagem: Freepik
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O frio chegou. Além das cobertas, agasalhos mais reforçados e bebidas quentes, chega também o momento de redobrar a atenção com a saúde. As mudanças na temperatura contribuem para a proliferação de algumas doenças, como resfriado, rinite, sinusite, otite (inflamação dos ouvidos), amigdalite, além de asma e pneumonia. 

De acordo com o médico  infectologista e epidemiologista, Carlos Starling, dois grupos enfrentam perigos acentuados quando o assunto é infecções virais: crianças e idosos. Para o primeiro grupo, vale uma atenção diferenciada para o vírus sincicial respiratório (VSR), que causa infecções graves, especialmente em crianças com menos de 2 anos. “Nesses casos, o maior sinal de alerta para pais e mães, além de sintomas típicos da gripe, é a dificuldade respiratória nos pequenos. São pacientes ainda muito sensíveis que podem vir a enfrentar a necessidade de internação hospitalar e também em terapia intensiva”, afirma Carlos Starling. 

Já no caso de pessoas com mais de 60 anos, os vírus da Influenza e da covid-19 não devem ser subestimados. A chegada do tempo seco e o frio estimulam o acometimento por essas doenças e podem gerar sintomas ainda menosprezados, como alteração no estado de consciência e diminuição no volume urinário. Para o infectologista, a procura por atendimento médico deve sempre ocorrer “o mais precocemente possível”. Ele completa as recomendações dando destaque maior à vacinação. “Esta é certamente a principal estratégia de prevenção”, alerta o médico.

Carlos Starling, que atualmente coordena o Serviço de Controle de Infecções Hospitalares do Hospital Vera Cruz, localizado em Belo Horizonte (MG), enfatiza a necessidade de manter as boas práticas que foram instituídas no período da pandemia e seguem valendo ao longo de todos os meses do ano. “Lavar as mãos, ter etiqueta ao tossir e espirrar e usar máscaras em ambientes de maior risco são todos bons costumes que devem ser mantidos.” ressalta o especialista. 

Um outro ponto de atenção é a conscientização da população para os perigos que vão além do vírus. “As infecções virais são capazes de lesionar o trato respiratório e chegam abrindo espaço também para infecções bacterianas, especialmente por pneumococo, que pode gerar, desde uma sinusite, até tipos mais graves de pneumonia”, ressalta. 

 

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