Os professores das universidades federais já haviam decidido no domingo (23) encerrar a greve nacional dos docentes, deflagrada em abril deste ano em instituições de ensino superior de todo o país. Porém, o acordo só foi assinado com o Ministério da Gestão nesta quinta-feira.
Os técnicos administrativos das universidades ainda não haviam decidido a favor da proposta do governo. No entanto, essa categoria também se posicionou a favor do que o governo ofereceu e assinou o acordo.
Com isso, o Ministério da Gestão concluiu a negociação com docentes e técnicos administrativos das universidades e dos institutos federais. A expectativa é que as aulas comecem a ser retomadas a partir da próxima semana.
A ministra Esther Dweck também explicou que o modelo de reposição das aulas perdidas caberá a cada universidade e instituto federal.
As Universidades e Institutos irão divulgar as datas de retorno das aulas de acordo com as decisões internas.
Reajuste
A proposta acatada pelos professores das universidades e institutos federais prevê a reestruturação da carreira, com ganhos de 9%, em janeiro de 2025; e 3,5%, em maio de 2026.
Para os técnicos das universidades e institutos federais, o reajuste ficou em 9% em 2025 e 5% em 2026.
Todas essas categorias também negociaram uma reestruturação de carreira, que deve elevar os ganhos ao longo dos anos.
Assinaram o acordo o Sindicato Nacional dos docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra).
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