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MPMG obtém condenação de ex-vereador e de outras duas pessoas envolvidas em esquema de “rachadinha” na Câmara Municipal de Ipatinga

O ex-vereador foi condenado à suspensão de seus direitos políticos por cinco anos

05/07/2024 às 15h30 Atualizada em 05/07/2024 às 17h16
Por: Jornal Classivale Fonte: Ministério Público de Minas Gerais
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MPMG obtém condenação de ex-vereador e de outras duas pessoas envolvidas em esquema de “rachadinha” na Câmara Municipal de Ipatinga

 

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) obteve a condenação, por improbidade administrativa, de um ex-vereador de Ipatinga, no Vale do Aço, da então chefe de seu gabinete e de um assessor por envolvimento em esquema de obtenção de vantagens indevidas. Segundo apurado, o ex-parlamentar exigia que todos os servidores comissionados indicados por ele para trabalhar na Câmara Municipal de Ipatinga lhe entregassem parte da remuneração, esquema popularmente conhecido como “rachadinha”.  

O ex-vereador foi condenado à suspensão de seus direitos políticos por cinco anos; à proibição de contratar com o Poder Público ou receber incentivos fiscais ou creditícios pelo mesmo prazo; ao pagamento de multa civil no importe do acréscimo patrimonial obtido, ainda a ser apurado, bem como de danos morais, no valor de R$50 mil.  A ex-chefe de Gabinete teve seus direitos políticos suspensos por três anos, além da proibição de contratar com o Poder Público pelo mesmo período. O assessor, por sua vez, além da suspensão dos direitos políticos e da proibição de contratar com o Poder Público por três anos, também terá que pagar multa civil. 

Durante investigações, conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), foi apurado que o então vereador realizava reuniões com todos os assessores lotados no seu gabinete e com servidores comissionados da Câmara Municipal que haviam sido indicados por ele, recolhendo parte da remuneração, cujo valor ele estipulava, sob ameaças de exoneração. Os próprios servidores testemunharam e detalharam os valores que repassavam a ele, os quais serviriam para abastecer a dois fundos, o de ‘gabinete’ e o de ‘campanha’. 

Ainda de acordo com as apurações, a chefe de Gabinete participava e articulava o esquema, enquanto o assessor atuava intimidando os servidores para a continuidade da prática ilícita. 

A decisão é da Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Ipatinga. 

Fonte: Ministério Público de Minas Gerais Publicado em 05/07/24

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J.martinsHá 3 meses Ipatinga Se não puder dar os nomes dos larápios é melhor não dar a notícia pela metade uai!!!!
Antônio de paulaHá 3 meses IpatingaPorquê não dar nome aos bois ? A população quer saber quem são esses corruptos.
EdsonHá 3 meses IpatingaPorque omitem o nome do desonesto???
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