Na tarde de ontem, o GAECO Regional de Ipatinga, por meio das Polícias Civil, Militar e PRF, com apoio de Policiais do 12º Departamento de Polícia de Ipatinga, após a realização de investigação inaugurada no mês de julho deste ano, cumpriu novo mandado de prisão preventiva e busca domiciliar em desfavor do estelionatário contumaz na região.
O investigado já havia sido alvo do GAECO em 2022, também pela prática de vários estelionatos na região do Vale do Aço, oportunidade em que foi preso preventivamente no dia 22 de dezembro de 2022, tendo ficado comprovada a existência de 25 (vinte cinco) vítimas que, juntas, suportaram o prejuízo aproximado 1.500.000,00 (um milhão e meio de reais).
Por conta da primeira investigação desenvolvida pelo GAECO, a Justiça Estadual condenou C.E.F.S a quase 02 (dois) anos de prisão, além do sequestro de uma casa e veículos de sua propriedade. A mesma decisão determinou a colocação do sentenciado em liberdade, fato ocorrido em 03/02/2024.
Ocorreu C.E.F.S, logo após ter sido colocado em liberdade, a partir de maio deste ano, passou a praticar golpes de mesma natureza, fazendo com que outras quatro vítimas suportassem juntas o prejuízo de mais de R$130.000,00 (cento e trinta mil reais).
As duas investigações apontaram o mesmo modus operandi desde 2019, ou seja, o golpista informava às vítimas possuir contatos junto a empresas financeiras e leiloeiras de veículos, em seguida oferecendo carros e motos inexistentes, por preço abaixo do praticado no mercado.
A partir da realização do “negócio”, o estelionatário passava a solicitar depósitos em contas bancárias para que pudesse “faturar” os veículos, que nunca chegavam ao poder das vítimas.
Uma das filhas do preso também figura como investigada no Inquérito Policial, pois seu pai depositava o dinheiro adquirido com os golpes em uma conta bancária de sua titularidade. Ademais, tal investigada abriu uma loja de maquiagem no centro de Ipatinga, com o dinheiro angariado com as fraudes.
O estelionatário, que teve seu veículo apreendido, já foi encaminhado ao CERESP-IPATINGA e as investigações seguirão em andamento, sendo que as penas dos envolvidos podem superar os oito anos de reclusão.
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