A dor pode nos afogar em um mar de incertezas, mas a esperança é o farol que nos conduz para águas mais calmas. Neste mês dedicado à vida, a AAPI (Gestão 2022 – 2026) te convida a abraçar a esperança como um raio de sol. A cor amarela nos lembra que a felicidade é possível, mesmo nos dias mais cinzentos. Persista, acredite e busque apoio. Você não precisa enfrentar essa jornada sozinho.
Pesquisas mais recentes (Ministério da Saúde 2017) mostram que os índices de suicídios em pessoas com mais de 60 anos é quase 50% maior do que no restante da população. Outro ponto relevante é que os idosos se valem de meios mais letais em suas tentativas de suicídio e, diferentemente dos jovens, o ato acontece dentro de suas casas.
Trouxemos aqui mais algumas informações do estudo anteriormente citado. Confira:
entre os brasileiros, a média de casos é de 7,8 óbitos a cada 100 mil idosos;
as taxas mais elevadas de morte por suicídio estão entre os idosos acima dos 70 anos;
em relação ao gênero, os números são maiores entre os idosos homens;
nos últimos anos houve uma redução de 10,3% de suicídio entre as mulheres;
nos idosos, o luto e os desajustes emocionais causados pela perda de companheiros e o afastamento dos filhos e amigos são as principais motivações para o suicídio;
o isolamento social do final da vida e as limitações físicas características dessa fase também são determinantes;
a falta de uma rede de apoio, ausência da família, sentimentos de solidão e depressão também são fatores de risco para o suicídio.
Assim como os profissionais de saúde, os familiares e amigos de idosos devem trabalhar ações voltadas para a prevenção do suicídio nessa fase da vida. Vale lembrar que a adoção de medidas preventivas tendem a gerar resultados positivos.
Para tanto, um dos critérios mais relevantes é identificar a exposição ao risco de suicídio entre idosos e providenciar o suporte terapêutico necessário à reabilitação da saúde mental.
Logo, é preciso estar atento aos sinais que indicam a necessidade de buscar apoio profissional para auxiliar o idoso que apresenta fator de risco para o suicídio. Entre as práticas que trazem melhor resultado, destacam-se as seguintes:
manter relações de confiança para aumentar o vínculo com familiares e amigos;
encorajar a continuidade do tratamento adequado para recuperar o equilíbrio mental;
estimular o envolvimento em atividades religiosas ou espirituais;
incentivar a participação em atividades que tornem a rotina mais leve;
despertar o aprendizado de algo novo, tais como dança ou um novo idioma;
evitar o consumo abusivo de drogas ilícitas;
combater o alcoolismo no envelhecimento.
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