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Terceira idade está mais preocupada com a saúde bucal e atinge meta da Organização Mundial da Saúde

Especialista Dra. Fernanda Brígida Rodrigues explica sobre os cuidados da saúde bucal

06/12/2024 às 12h52 Atualizada em 06/12/2024 às 16h59
Por: Jornal Classivale
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Imagem Freepik
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À medida que o ser humano envelhece, o corpo passa por mudanças físicas que interferem no estilo e na qualidade de vida e a perda dentária é muito comum nessa fase. Dados divulgados pelo último censo, em 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) indicam que 41,5% dos idosos não possuem todos os dentes. 

Porém, isso está mudando com o passar dos anos. Segundo a Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD), a terceira idade está mais preocupada com a saúde bucal. De acordo com a entidade, 6 a cada 10 idosos apresentam uma maior quantidade de dentes naturais e funcionais, atendendo a meta de 20 dentes, que foi estabelecida pela Organização Mundial da Saúde.

Os problemas bucais mais comuns na população 60+ são: doença periodontal, uma infecção das gengivas que pode levar à perda de dentes, causada principalmente pelo acúmulo de placa bacteriana; cáries, provocadas especialmente devido à seca bucal ou ao uso de certos medicamentos; dentes sensíveis, provocados pelo desgaste do esmalte dental e a retração gengival, causando sensibilidade e tornando a alimentação e a higiene bucal desconfortáveis; e dentaduras. O uso de próteses pode levar a irritação, desconforto e dificuldade na mastigação se não forem bem ajustadas. Os idosos precisam ficar atentos a qualquer dor, desconforto, lesões ou alterações nas gengivas que possam indicar problemas e buscar orientação profissional se necessário.

“A melhor forma de cuidar da saúde bucal sempre será a prevenção. Isso inclui uma higiene bucal adequada, com a escovação da língua, uso de fio dental e enxaguantes bucais, beber bastante água ao longo do dia para combater a boca seca e estimular a produção de saliva, manter uma dieta equilibrada com uma alimentação saudável rica em frutas, vegetais e produtos lácteos, e evitar tabaco e álcool, responsáveis, inclusive, por aumentar o risco de doenças bucais como o câncer oral, por exemplo”, alerta a especialista Dra. Fernanda Brígida Rodrigues, ortodontista.

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Pessoas a partir dos 60 anos devem visitar o dentista, em geral, a cada seis meses. No entanto, essa frequência pode variar dependendo das necessidades individuais de saúde bucal. “Nessas ocasiões, o dentista fará uma análise geral da situação da boca do idoso, como a possibilidade de fazer uma limpeza profunda, tratar cáries, extrair possíveis dentes, avaliar a condição da prótese dentária, caso ele use, assim como propor tratamentos  estéticos dentários e faciais como lente de contato, botox e preenchedores faciais a fim de melhorar a mastigação e a autoestima do paciente”, finaliza Dra. Fernanda.

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