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Fevereiro Roxo: luta contra doenças como lúpus, fibromialgia e Alzheimer exige paciência e persistência

Reumatologista, Dr. Guilherme Campos explica

10/02/2025 às 15h48 Atualizada em 11/02/2025 às 10h41
Por: Jornal Classivale
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Fevereiro Roxo: luta contra doenças como lúpus, fibromialgia e Alzheimer exige paciência e persistência

 

O mês de fevereiro traz consigo uma importante causa de saúde: o Fevereiro Roxo. Este mês é dedicado à conscientização e prevenção do lúpus, da fibromialgia e do Alzheimer, doenças crônicas que afetam milhares de brasileiros e que impactam profundamente a vida dos pacientes e de seus familiares. Durante este período, a sociedade é convidada a refletir sobre a importância do diagnóstico precoce e o tratamento contínuo dessas condições, além de reconhecer o papel fundamental dos profissionais de saúde no acompanhamento das pessoas afetadas.

A fibromialgia é uma condição crônica que causa dor generalizada, fadiga, distúrbios do sono, depressão e dificuldades de memória, afetando 4 a 8 milhões de brasileiros. Já o lúpus é uma doença autoimune que pode causar manchas na pele, dores articulares e queda de cabelo, afetando cerca de 65 mil pessoas no Brasil, especialmente mulheres. Enquanto o Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que compromete a memória e comportamento, atingindo cerca de 2,71 milhões de brasileiros com mais de 60 anos.

O reumatologista do HMC, Dr. Guilherme Campos, explica que doenças como lúpus, fibromialgia e Alzheimer possuem algo em comum: o impacto significativo na rotina dos pacientes e de suas famílias. “Os pacientes podem perder a autonomia ou a sua funcionalidade devido à dor, como pode ocorrer no lúpus e na fibromialgia, ou por déficit cognitivo, como ocorre no Alzheimer, gerando uma dependência desses pacientes aos seus familiares”, destaca o Dr. Guilherme.

O médico alerta ainda para o papel da atenção primária na detecção precoce dessas doenças. “O médico da atenção primária tem um papel fundamental. Ele pode identificar sintomas como dores articulares intensas, problemas de memória ou alterações comportamentais e encaminhar o paciente para o especialista, seja o reumatologista ou um neurologista, pois o tratamento precoce pode retardar a evolução da doença e melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes”, afirma. 

Dr. Guilherme ressalta a importância de uma abordagem multidisciplinar no tratamento, envolvendo fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas, além do acompanhamento médico. “A medicina tem avançado muito, mas o tratamento dessas doenças exige o comprometimento do paciente, da família e da equipe médica. Estilo de vida saudável, atividade física e alimentação equilibrada são essenciais no controle dos sintomas”, orienta o médico.

Uma história de superação da fibromialgia

A experiência da paciente Eliane Silva, de 51 anos, que faz acompanhamento no Hospital Márcio Cunha é um exemplo de superação e resiliência diante da fibromialgia. Eliane, que é cantora gospel e tem uma carreira consolidada de 34 anos, compartilhou sua trajetória com a doença, que começou a se manifestar há cerca de 10 anos. “Eu não sabia o que estava acontecendo comigo. Sentia muitas dores no corpo, principalmente na coluna, e buscava tratamento com vários médicos, mas não conseguia me livrar da dor”, lembra Eliane.

A dor tornou-se sua companheira constante, ao ponto dela se referir a dor como a forma de dar “bom dia” e “boa noite”. Mesmo enfrentando dificuldades diárias, Eliane não parou sua carreira e continuou viajando pelo Brasil para cumprir sua agenda de shows. “Eu saía de casa me arrastando, mas jamais deixei de atender a uma agenda. Eu sempre pensava: a dor está aqui, mas eu preciso ir. O que eu mais queria era encontrar um profissional que me ajudasse”, conta.

Foi após muita persistência, que, por meio da recomendação de seu marido, Eliane encontrou o Dr. Guilherme Campos. “Eu fui até ele como a última porta a bater. Já não aguentava mais tantos remédios, que não faziam efeito e o agravamento da dor. Quando entrei no consultório, Dr. Guilherme me recebeu com empatia e com muita sabedoria disse: 'Você está na porta certa. Eu vou tirar sua dor'. Ele me deu esperança”, revela Eliane, emocionada.

A paciente destaca que, além do tratamento médico, a aceitação foi fundamental para sua recuperação. “A aceitação foi o que fez toda a diferença. No início não aceitava meu diagnóstico. Porém, apeguei a minha fé, aceitei minha condição e comecei a cuidar de mim, com horários certos para os remédios, consultas regulares e um estilo de vida mais equilibrado. Hoje, minha qualidade de vida não é 100%, mas também não é das piores. Eu continuo cantando, viajando e me dedicando aos meus projetos. Eu não desisti de viver”, afirma Eliane.

 

A importância do suporte familiar

Dr. Guilherme Campos enfatiza que, além do tratamento médico, o apoio emocional e logístico da família é essencial para o bem-estar do paciente. “O suporte familiar é fundamental. O familiar é quem muitas vezes vai garantir que o paciente continue com o tratamento, que ele se organize para as consultas e siga as orientações médicas. É uma jornada que precisa ser compartilhada”, explica o médico.

Eliane confirma a relevância desse apoio, destacando o papel de seu marido, que esteve ao seu lado em cada etapa do tratamento. “Meu esposo foi incansável na busca por soluções. Ele sempre acreditou que eu poderia encontrar alívio. O apoio de quem está ao nosso lado faz toda a diferença”, conclui.

O Hospital Márcio Cunha é referência no tratamento de doenças complexas como Alzheimer, lúpus e fibromialgia, contando com um corpo clínico altamente capacitado e especializado. Com uma abordagem humanizada, o Hospital oferece um atendimento integral, que vai desde o diagnóstico preciso por meio de exames laboratoriais e de imagem, até o acompanhamento contínuo e personalizado dos pacientes. O HMC se destaca por sua excelência no cuidado, garantindo qualidade de vida e suporte emocional tanto para os pacientes quanto para suas famílias, em um ambiente acolhedor e seguro.

 

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