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Estação de Pedra Mole: Ponto turístico e cultural é atrativo gratuito em Ipatinga

Patrimônio histórico e cultural do município retoma visitação aberta ao público

12/02/2025 às 15h51 Atualizada em 12/02/2025 às 16h09
Por: Jornal Classivale
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Estação de Pedra Mole: Ponto turístico e cultural é atrativo gratuito em Ipatinga

 

As Ruínas do Prédio da Estação de Pedra Mole, em Ipatinga, estão reabertas para visitação gratuita do público. O espaço passou por um período de reparos, promovidos pela Usiminas, ficando impossibilitado para visitação por longo tempo e agora volta a ser um ponto turístico e cultural em funcionamento na cidade neste mês de fevereiro de 2025.

Tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural de Ipatinga, a Estação de Pedra Mole fica localizada às margens do Rio Piracicaba, entre os bairros Cariru e Castelo, e conta com um mirante em que os visitantes podem observar o encontro do Rio Doce com o Rio Piracicaba.

Quem for até o local ainda poderá ver as ruínas e onde funcionava a antiga linha férrea, da época da fundação da Pedra Mole, em 1922. O ambiente conta, ainda, com uma área de convivência própria para piqueniques e outras atividades, além da locomotiva fabricada em 1973, que operou na Usiminas por muitos anos.

Encontro dos Rios Piracicaba e Doce

 

Funcionamento:

Quintas e Sextas-feiras: 10h às 15h

Sábados: 9h às 16h

Domingos: 10h às 13h

Acesso: Os visitantes podem acessar as Ruínas a pé, por meio de uma trilha leve de 650 metros, que conta com totens com informações históricas do local. 

Um lindo ponto turístico no coração de Ipatinga-MG - Entrada pelo Bairro Cariru

 

Veja a Localização no Maps: Av. Itália - Cariru, Ipatinga-MG

 

Estação Ferroviária Pedra Mole - Uma história centenária

As Ruínas da Estação Ferroviária de Pedra Mole foram tombadas pela Prefeitura Municipal de Ipatinga-MG por sua importância cultural para a cidade. A Estação Ferroviária de Pedra Mole teve sua fundação em 1º de agosto de 1922, às margens do Rio Piracicaba, entre os bairros Cariru e Castelo. 

A Estação funcionou por cerca de quatro anos e o local depois se manteve como cemitério até 1942.

O terreno onde a estação foi erguida possuía rochas de calcário que se quebravam com facilidade, popularmente chamadas de “pedra mole”. Suas ruínas conservam parte da edificação. Projetada pelo engenheiro Pedro Nolasco, com grandes dificuldades, entre elas a presença do mosquito transmissor da febre malária (fêmea do mosquito Anopheles, também conhecido como mosquito-prego), responsável pela morte de muitos homens que ali trabalhavam.

Por volta de 1930, a estação foi transferida para a Estação de Ipatinga. O trajeto cortando o povoado local (atual Centro de Ipatinga) impulsionou o desenvolvimento do comércio. Na década de 1950, um novo terminal foi construído, a Estação Intendente Câmara, desativando, assim, a Estação Ipatinga, atualmente denominada Estação Memória. A infraestrutura estabelecida até então tornou Ipatinga uma cidade estratégica para a construção da Usiminas, na década de 1950.

 

Sobre as obras

Para possibilitar o retorno do espaço cultural, a Usiminas investiu R$ 1,8 milhão no desenvolvimento de uma nova solução geotécnica de contenção de erosão, por meio da utilização de agregado siderúrgico em uma mistura aplicada em big bags (“grandes bolsas”), funcionando como uma estrutura de muro de arrimo. 

 

 

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