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Anac suspende operações da Voepass

Vale do Aço ficará sem voos diretos para SP

12/03/2025 às 14h33 Atualizada em 12/03/2025 às 17h02
Por: Jornal Classivale
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Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

 

Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu nesta  terça-feira-11, todos as operações da Voepass em diversas localidades onde a companhia aérea tem operações, inclusive onde tem voo diário saindo do Aeroporto Regional do Vale do Aço para Congonhas, em São Paulo e de São Paulo para Vale do Aço. 

A medida, que tem caráter cautelar e sem prazo definido, foi tomada devido a irregularidades no sistema de gestão da empresa. Por orientação da Anac, as empresas responsáveis pelas vendas das passagens devem entrar em contato com os clientes oferecendo alternativas. A Voepass e a Latam informaram que seguirão as regras da Resolução 400 para atender os passageiros prejudicados.

Após o acidente do  dia 9 de agosto de 2024, quando o avião ATR 672 da Voepass caiu na cidade de Vinhedos (SP), matando 62 pessoas, a Anac implantou uma operação assistida de fiscalização nas instalações da companhia.

Em outubro do mesmo ano, a Anac passou a cobrar da Voepass medidas como redução da malha, aumento do tempo em solo das aeronaves para manutenção, trocas de administradores e execução do plano de ação para correções das irregularidades. Mas, foi constatada, pela a Anac, a reincidência de irregularidades. 

Leia Também: Saiba os direitos de passageiros da Voepass após suspensão da operação

 

Conforme a agência, “ocorreu, assim, uma quebra de confiança em relação aos processos internos da empresa, devido a evidência de que os sistemas da Voepass perderam a capacidade de dar respostas à identificação e correção de riscos da operação aérea.”

Em comunicado oficial, a Voepass informou que recebeu a notificação da Anac, de suspensão de sua operação, e iniciou as tratativas internas para demonstrar, conforme solicitado, sua  capacidade de garantir os níveis de segurança exigidos pela agência reguladora. A companhia disse que “sua frota em operação é aeronavegável e apta a realizar voos seguindo as rigorosas exigências de padrões de segurança”.

A companhia informou que irá recorrer da decisão em demonstrar capacidade para operações dentro dos parâmetros de segurança.

 

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