Cidadania
Até que enfim a boa notícia pode ser dada nessa coluna que há anos vem reclamando insistentemente por uma cidadania justa, leal, merecedora. O nome da professora aposentada, Dona Bizuca (Maria Weber de Oliveira), viúva do pioneiro Anatólio de Oliveira Barbosa, autora do Hino de Ipatinga, teve seu nome indicado e aprovado para receber o Título de Cidadã Ipatinguense. Há anos que esta coluna e em outras seções do Jornal Classivale, vem indicando, reclamando, solicitando esta homenagem para Dona Bizuca. Ela e o esposo Anatólio Barbosa criaram família em Ipatinga e aqui plantaram raizes como muitas famílias. Seus filhos deram seqüência a novas gerações. E seguindo a tradição dos pais, marcam presença na vida social, religiosa, educacional e econômica da cidade. Dona Bizuca foi responsável pela educação de milhares de jovens como professora, diretora de escola, autora do hino oficial da cidade. Estamos felizes por ela e por toda a sua família. Este sim é um título cidadania mais do que merecido. Parabéns ao vereador Agnaldo Bicalho autor da indicação.
Carga e Descarga
Um fato que vem incomodando, e muito os motoristas e pedestres, no Centro, no cruzamento das ruas Mariana e Diamantina, é um ponto de carga e descarga localizado em frente a uma casa lotérica, na rua Diamantina, próximo a esquina. Nem sempre o horário é respeitado, pois ali vários carros se estacionam durante o dia e tiram a visão dos motoristas que trafegam pela rua Mariana para seguir em frente ou convergir à esquerda. O veículo tem que ser levado quase no meio da rua para se ter uma visão segura, mas ao mesmo tempo há a imprudência de adiantar o veículo que pode ocasionar uma colisão com o veículo que vem pela rua Diamantina. Nesse cruzamento vários acidentes já foram registrados envolvendo motos, carros e bicicletas. A sugestão é mudar o ponto de lugar, adiantando-o para depois da esquina. Outra sugestão seria acabar com os estacionamentos de veículos do lado esquerdo, deixando somente para carga e descarga durante o dia. Facilitaria para as demais ruas que não teriam estes pontos, deixando o trânsito fluir mais livremente. Que tal a permanência de um agente de trânsito no local, durante o horário comercial?
Violência Urbana
Chegamos ao extremo em termos de violência urbana em Ipatinga. Se não bastassem os assassinatos, assaltos, estupros, arrombamentos, roubos de veículos, bancos, caixas eletrônicos, residências, seqüestros relâmpagos, mais um abuso da bandidagem teve início esta semana. Bandidos atearam fogo em ônibus da Autotrans. Dois assaltantes protagonizaram uma cena assustadora na história criminal de Ipatinga, após realizarem um assalto ao ônibus, colocaram fogo no veículo que fazia a linha Vila Militar Hospital Márcio Cunha. O carro ficou inteiramente destruido. O crime deixou perplexos os profissionais da empresa e usuários. O fato ocorreu na noite de domingo-28, no ponto final da Vila Militar. Na mesma noite três pessoas foram assassinadas, sendo duas no Bom Jardim e uma no bairro Bethânia, na região do Morro São Francisco. Outras pessoas foram baleadas, feridas, foram encaminhadas ao hospital Márcio Cunha.
A polícia está atenta a esses acontecimentos, mas falta algo de mais forte para que ela aja com mais rigor contra os bandidos, que são na maioria menores e liberados após depoimentos na delegacia ou detidos temporariamente. Os adultos são encaminhados ao Ceresp quando detidos, presos em flagrante. Ficam à espera da justiça, de provas e acabam sendo colocados em liberdade; retornam às ruas e voltam a praticar crimes e delitos. Enquanto isso por falta de uma política criminal mais enérgica a população vai sofrendo aterrorizada com os crimes no dia a dia.
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