Pelas eliminatórias, no “amistoso de luxo” a Seleção Brasileira, já classificada por antecipação, goleou o Paraguai por 4 a 0 aproveitando a fragilidade defensiva da Seleção Paraguaia. O Brasil abriu o placar com Raphinha, a menos de 2 minutos de jogo, o gol foi anulado pelo VAR, o jogador levou a bola com a mão.
A Seleção fez o primeiro da vitória com um golaço de Raphinha aos 27 no 1º tempo. O segundo foi de Felipe Coutinho, outro golaço aos 17, da etapa final. Antony num belo gol aumentou aos 40 e Rodrigo fechou a goleada aos 42. A Seleção teve o domínio total do jogo com velocidade, trocas de passes e muita intensidade. Uma ótima exibição do time brasileiro diante de uma Seleção muito abaixo do nível técnico, apresentando fragilidade em todos os seus setores.
Os novos convocados por Tite aproveitaram as oportunidades e mostraram desenvoltura, qualidade técnica, bom desempenho, e mantém esperanças nessa renovação para a Copa do Catar.
O Brasil é o único país a participar de todas as Copas e a maior vencedoras com cinco títulos. A Seleção vai buscar o hexa, mas poucos acreditam que o time do Tite possa ganhá-lo. A nossa Seleção não mostrou e não vem mostrando bom futebol, à exceção da partida contra o Paraguai. Normalmente faz um jogo econômico, para o gasto, bem ao estilo do técnico. É claro que a superioridade do futebol brasileiro na América do Sul é visível e incontestável sobre os demais países latinos. Para confrontar com as seleções européias a coisa fica mais difícil. Mas como nos jogos de Copa do Mundo manda muito o momento, além de outros fatores, como por exemplo, um ou dois jogadores brasileiros talentosos explodirem durante a competição e desequilibrarem nas partidas. Num nível acima; melhor que os demais; excelente: talento e inteligência excepcional. Tem que aparecer esses jogadores excepcionais, de onde eles vão surgir, ainda não sabemos. Será que Neymar vai assumir este protagonismo? Ou veremos uma Seleção focada no coletivo, buscando o jogo participativo com quatro, cinco jogadores exercendo esse protagonismo?
Tudo pode acontecer ou nada acontecer. Como gosta de dizer o filósofo e treinador Adilson Batista: vamos aguardar o fim do ano para sabermos.
== O América venceu o clássico jogando no seu estilo, muito bem treinado e com um time muito competitivo, mostrando alguns jogadores preparados para uma grande temporada. O diferencial do Coelho é que o clube utiliza muitos jogadores da base, jovens valores que estão surgindo e tendo oportunidades. No clássico, a anulação de um gol legal do Cruzeiro poderia dar novos rumos ao jogo e exigir do América outra postura estando atrás do resultado. A expulsão juvenil do Waguininho também comprometeu o desempenho do time celeste. Logo depois o Coelhão abriu o marcador e chegou ao segundo gol, na etapa primeira. Com um a menos, o Cruzeiro teve dificuldades de sair jogando e articular as jogadas. O América controlou a partida no segundo tempo, dominou com inteligência e soube manter o placar que lhe deu a vitória. O time celeste ainda em formação vai precisar de tempo e paciência.
== O Galo continua com os pés nas costas, muita qualidade do seu elenco, e sem dúvida, favorito disparado em todas as competições. Segue o jogo!
Mín. 16° Máx. 26°