O confronto entre Atlético e Flamengo é de muita história e envolvendo grandes jogos e muita rivalidade.
O Galo entrou em campo pressionado pela situação do treinador, na corda banda, quatro jogos sem vencer e balançando no cargo.
A partida começou com muita intensidade. O Galo começou melhor, controlando a posse de bola e ameaçando - primeiro, com Allan de fora da área, depois, com Keno em jogada ensaiada de escanteio.
A partir dos 10 minutos, o Flamengo cresceu no jogo e marcou maior presença no campo de ataque. Everson fez duas ótimas defesas - uma em cobrança de falta que teve desvio e outra no lance seguinte, em nova finalização de fora da área. O bom momento rubro-negro durou pouco.
O Galo retomou o controle da partida, tocando a bola com paciência e intensa movimentação para desestabilizar a organizada defesa flamenguista. O lado direito era o lado forte, com muitas trocas de passes entre Mariano, Vargas, Nacho e Hulk; mas o Galo também ameaçava em contra-ataques pela esquerda, nas arrancadas de Keno, o melhor do Galo no primeiro tempo.
Aos 35, o gol que abriu o placar . No cruzamento de Arana, Keno desviou e obrigou boa defesa de Diego Alves. No rebote, Nacho Fernández apareceu livre para empurrar para as redes: 1 a 0. O gol deu tranqüilidade e o Galo passou a tocar mais a bola envolvendo o Flamengo que não tinha saída de bola e o Galo em cima procurando o gol, com vários escanteios seguidos, mas não conseguiu ampliar o placar. No primeiro tempo o Galo muito superior, criou mais e perdeu gols, com o Flamengo totalmente dominado.
Na etapa complementar o Flamengo veio com mudanças e melhorou o seu desempenho nos primeiros dez minutos com as entradas de Willian Arão e Marinho. Logo depois o Galo voltou a controlar a partida, até porque o Flamengo esbarrou no posicionamento do Atlético, principalmente diante de uma defesa organizada do Galo, o Flamengo pouco conseguiu evoluir.
O jogo ficou nervoso a partir do 20 minutos com muitas faltas duras de ambos os lados. Com Ademir e Rubens nas vagas de Vargas e Keno, respectivamente, o Turco mudou a dinâmica do Galo jogar, taticamente segurou o Mengão e atuou no erro do time carioca e em contra ataques, com pequenos detalhes na conclusão dos lances e deixou de matar o jogo, até que aos 30 e 37 minutos, o Mengão deu susto em dois lances de ataque. Aos 40 minutos, o alívio atleticano: Hulk foi acionado com cruzamento de Mariano para a área e ele ajeitou com categoria e inteligência para Ademir, que dominou e finalizou para o fundo das redes, ampliando o placar: Galo 2 a 0.
Com a vantagem no placar, o Atlético administrou o tempo até o apito final.
Vitória justa, o Galo foi melhor no jogo, com mais pegada, intensidade, volume e domínio da partida. O time deu a resposta em campo com um futebol competitivo, organização tática e muita garra que a torcida queria ver.
Na próxima quarta-feira tem novamente Atlético e Flamengo, no Mineirão, agora pela Copa do Brasil jogo de ida.
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