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Opinião Artigo

A gente pensou que fosse acabar, mas algumas ficaram...

Por Prof. Tarcísio Barbosa

30/11/2021 às 16h31 Atualizada em 08/04/2022 às 16h45
Por: Jornal Classivale
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Muitas tecnologias que existiam há um tempão foram substituídas por tecnologias melhores e, eventualmente, mais baratas, mas algumas continuaram existindo. O celular, por exemplo, veio substituir o orelhão, mas ele está aí firme. Antigamente, quando eu trabalhava de vendedor, eu andava sempre com cartões de orelhão no bolso para fazer contato com clientes. As fitas VHS foram substituídas pelos CDs, pendrives e desapareceram. As videolocadoras, depois da internet, foram substituídas pelo Netflix e empresas pay-per-view. E também desapareceram. Não tenho mais visto Lan Houses. Acho que já sumiram ou estão em vias de desaparecer, pois tem internet pra todo lado, e os computadores pessoais baixaram de preço, se tornando acessíveis a todo mundo. Eu amo de paixão essa modalidade de socialização! Aleluia!    

As pessoas nas janelas, se dedicando a fazer uma análise acurada da vida alheia, foram substituídas, em parte, pois há ainda muita gente por aí sem ter o que fazer, pelas câmeras de segurança, que tudo veem, fato relatado no livro 1984, escrito por George Orwel, em 1949. Os telefones fixos foram substituídos, em parte, pelos celulares, e as companhias telefônicas tiveram bastante prejuízo com o WhatsApp, zap-zap pra não complicar, que oferece telefonemas de graça. Escrever cartas ficou fora de moda por conta dos e-mails, que não custam nada. Mas os correios não fecharam, trataram de oferecer outros serviços, inclusive bancários, nas pequenas cidades. 

Os classificados agora você não faz mais só pelos jornais, mas pela internet, de graça, atingindo um montão de pessoas. A internet veio revolucionar os meios de comunicação, transformando o mundo numa “Aldeia Global”, fato previsto por Marshall McLuhan, que, por pouco, não via sua profecia se tornar realidade, pois morreu em 1980.  Antigamente minha propaganda de revisor só atingia a Universidade Federal de Viçosa-UFV, onde eu postava meus anúncios, com meu telefone, ainda na era do fixo, e pegava um ou outro trabalho impresso. Hoje anuncio meu trabalho na internet para o país inteiro, de graça, e não tem faltado trabalho. Aliás, quando viajo, levo meu notebbok e continuo trabalhando.

Aquele montão de coisas que eu recebia pelos correios, não recebo mais! Elas vêm anunciadas pelo telefone fixo, que eu já desliguei, pois, de cada dez telefonemas, oito são descartáveis. E quem quiser fazer contato comigo que use o celular ou o zap-zap. Em tempo, agora recebo pelo spam, no mínimo, uns 50 anúncios por dia. Que deleto.

E o amor, acabou? Este não acabará nunca, estará sempre no coração das pessoas de bem!

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