O Cruzeiro está de volta à Série A, chegou aos 62 pontos ao vencer ontem, no Mineirão, o Operário de Ponta Grossa por 1 a 0, gol de Edu, no primeiro tempo aos 47 minutos. Na segunda etapa foram muitos gols perdidos pelo Cabuloso que assumiu o domínio e controle do jogo, o Operário teve poucas chances numa delas mandou uma bola na trave. O Cruzeiro também chutou uma bola na trave. O time celeste não fez um bom jogo, mas deu para o gasto. O importante foram os três pontos. O time não jogou bem e encontrou muitas dificuldades durante a partida.
Ao término do jogo a torcida foi à loucura, e não arredou o pé, fez a festa junto com os jogadores que no gramado deram a tradicional volta olímpica e comemoraram muito. A festa celeste virou a madrugada.
O torcedor cruzeirense tem toda a razão de festejar, mais que um título, depois de três anos amargando a Segunda Divisão, onde foi rebaixado em 2019 por irresponsabilidade de uma conduta péssima e fraudulenta de uma diretoria na ocasião, que levou o clube à falência, ao caos e manchou uma história linda e vencedora de um dos gigantes do futebol brasileiro. Ao contrário daquela tarde, contra o Palmeiras, onde os torcedores irritados, revoltados, inconformados com a queda, promoveram o maior quebra-quebra, a maior baderna, no estádio Mineirão. Ontem essa vergonha deu lugar à glória, à felicidade, à comemoração da volta à elite e o torcedor voltou a ter orgulho de ser cruzeirense. Adeus Série B, em 2023 o Cruzeiro está na Série A. Agora é deixar de lado a “arrogância”, sem aquela que “time grande não cai, é incaível”. Bola pra frente para voltar aos anos de glória na elite do futebol brasileiro.
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