O Atlético tem muita qualidade, mas sem objetividade, time lento, sem apetite. O coletivo funciona, mas não consegue transformar a superioridade em gol, e a conquista da vitória, mais uma vez, não veio. Falta personalidade ao elenco, intensidade, vontade e mais entrega. O Galo não mostra eficiência e confiança, sem efetividade. Muda muito e taticamente não se impõe como deveria ser. As mexidas do treinador são sempre as mesmas, nas laterais com improvisações e meio campo que não articula uma boa transição de bola com qualidade. E o Galo vai remando contra a maré com os mesmos problemas de jogo para jogo. Começou mal o Brasileirão, e soma apenas um ponto. Na Libertadores a coisa também está complicada.
Pela Copa do Brasil nesta quarta, tem no jogo de volta uma partida muito difícil contra o modesto time gaúcho, o Brasil de Pelotas, que convenhamos não deixa o adversário jogar, quebra o jogo o tempo todo com faltas e fica por uma bola tentar a sorte no erro do adversário para conquistar o seu objetivo. Pratica muito o antijogo. O Galo terá que usar o regulamento, vantagem que tem por ter vencido o primeiro jogo por 2 a 1.
A ótima vitória do Cruzeiro sobre o Grêmio dará mais confiança aos jogadores na sequência da disputa. O técnico Pepa deu ao time uma nova cara, uma nova postura, taticamente muito boa, com os jogadores trocando de posições durante a partida, se movimentando muito, alternando as jogadas, virando o jogo e com muita intensidade. Jogadores com aquela pegada. O time fez um grande jogo e poderá repetir atuações como essa nos próximos jogos, principalmente em casa, com o apoio incondicional da sua torcida.
Veremos o time celeste contra os grandes clubes, até pela rivalidade, fazendo ótimas partidas. Camisas pesadas tradicionais em campo sempre oferecem bons espetáculos. Agora contra times de menor expressão, todo cuidado é pouco, “porco magro é que suja a água”.
O América não pode continuar vacilando, tendo esse apagão em momentos cruciais do jogo. É exatamente quando o time está melhor, com o jogo controlado, criando mais e oferecendo perigo constante ao adversário, finalizando mais, tendo as melhores chances de abrir o placar, aí vem do nada a falta de concentração, o apagão no sistema defensivo e toma o gol.
Nas duas partidas do Brasileirão isso foi nítido e contribuiu para a duas derrotas, falhas defensivas e falta de atenção.
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