O Galo voltou a apresentar os mesmos erros das partidas anteriores, até que fez um jogo razoável, mas continua devendo. O Palmeiras com um repertório mais amplo com mais tranquilidade, time bem treinado e muito organizado taticamente. O Palmeiras teve duas ótimas chances de abrir o placar logo nos primeiros minutos com Roni e Gabriel Menino que perderam na cara do gol. O Galo pouco incomodou e só depois dos 20 minutos deu o ar da graça, Foi pra cima e pressionou o Palmeiras no seu campo de jogo, obrigando o verdão a sair em contra-ataque e velocidade que é a sua principal característica. Rafael Veiga jogou livre pelo meio campo articulando o seu ataque, enquanto o Galo tinha dificuldades de marcação, dando espaço ao adversário.
O gol saiu de cruzamento de Gustavo Gómez, a defesa afastou e Veiga na meia lua pegou o rebote e livre chutou no cantinho direito de Éverson aos 28 minutos.
O gol fez com que o Atlético se desorganizasse e mesmo buscando a igualdade. Hulk teve um lance de bicicleta que passou perto da trave palmeirense. O Galo iniciou a etapa complementar com muita intensidade, mas por pouco tempo. O Palmeiras voltou a incomodar em cima dos erros e da ansiedade dos jogadores atleticanos.
A partir dos 25 minutos, o Atlético foi só pressão, mas desorganizado, não soube concluir e tirar proveito das chances que foram criadas.
O Palmeiras mais objetivo, mais organizado taticamente, melhor posicionado, segurou o resultado.
Quando do no ataque, o time mineiro não conseguiu dar sequência nas jogadas e nas finalizações. Faltou equilíbrio e poder de decisão dos jogadores de ataque.
Não está fácil a vida do Galo no Campeonato Brasileiro deste ano. Trocas de técnicos, pouquíssimas mexidas no elenco enfraquecido pelas saídas de jogadores determinados e que fazem a diferença como Nacho, Jair, Allan, Keno, Sasha. A reposição não veio à altura, com Alan Franco, Patrick, Edenilson. Precisa de mais do que isto. A janela fechou, os cofres estão vazios, jogadores não estão rendendo o que podem. Buscar na base é também perigoso e pode queimar etapas das jovens promessas se lançadas na fogueira. Os garotos primeiro tem que ser lapidados; aos poucos entrando no decorrer dos jogos, mas sem exigir deles a responsabilidade de salvar o barco que está à deriva. Este trabalho poderia ter sido no começo do ano, já no Campeonato Mineiro. A diretoria tem culpa nesse planejamento. “Eu não vou aqui ensinar o padre a rezar missa”. É um ditado que eu ouvia muito na minha época de coroinha, lá em Viçosa.
Então a situação do time alvinegro é bastante delicada. A reação é pra ontem. Tem que começar a vencer já. O Galo terá que vencer 3 a cada 4 jogos para ficar entre os quatro primeiros. O time tem que melhorar muito o desempenho para buscar vaga na Libertadores do ano que vem.
É um time sem confiança, que se desorganiza durante a partida, perde a concentração muito fácil e o rendimento de alguns jogadores muito abaixo. Taticamente não vem funcionando na prática o esquema do Felipão, são nove jogos sem vitórias.
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